terça-feira, 30 de junho de 2009

Campanha Violência Sem Rastros é notícia!

Pois é, sabemos que só multiplicando as idéias é que podemos instalar de vez um conceito. E como um dos nossos objetivos é insaturar o conceito da NÃO VIOLÊNCIA, estamos trabalhando a mídia para que a campanha Violência Sem Rastros possa ser divulgada e assim podermos ajudar mais pessoas.

No dia 16 de junho, o jornal Tribuna da Indaiá, de Indaiatuba-SP, publicou uma matéria sobre a ação mostrando a importância da campanha, a história de Cecília e como mais pessoas podem sair dessa dura realidade da violência.

Além disso, mostra também os problemas que causam a violência doméstica, como ela preocupa as mulheres além de explicar rapidamente a lei Maria da Penha.

Em breve, disponibilizaremos a matéria aqui no blog.

Os números da violência contra a mulher

Os números da violência são espantosos! Em menos de um minuto muitas agressões são cometidas contra mulheres brasileiras.

A cada...

7 segundos são dados tapas e empurrões;

8 segundos mulheres sofrem queimaduras dentro de casa;

12 segundos acontece uma ameaça de espancamento;

15 segundos exsite uma mulher trancada dentro de casa impedida de sair;

20 segundos mulheres têm sua integridade física ameaça por armas de fogo.

Para impedir que esses números continuem crescendo e para ajudar as vítimas desses poucos segundos DENUNCIE!! O número 180 é da Central de Atendimento à Mulher!

Denuncie! Omissão é covardia. Pior do que isso, omissão é crime! Seja um aliado dessa luta e resgate uma vida!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Pesquisa mostra que violência doméstica preocupa mais do que aids e câncer de mama

O jornal O Estado de São Paulo publicou, no dia 15 de abril, uma matéria sobre violência doméstica de título “Violência em casa preocupa mais que câncer e aids”. A violência, em todas as suas formas é um assunto que está sempre em pauta.

No entanto, apesar de toda essa visão dada à violência, suas causas e consequências, não se apresenta um caminho para que isso acabe. O medo e a apreensão são tão marcantes que a matéria do Estadão mostra que nem o câncer de mama e nem a possibilidade de se contrair o vírus HIV preocupam mais a mulher brasileira do que a violência doméstica.

Uma pesquisa chamada Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, que ouviu 2 mil pessoas, reflete as causas e as consequências desses dados tão alarmantes.

Sobre o motivo pelos quais a mulher é agredida, o estudo mostra que 38% das agressões são cometidas por problemas com alcoolismo, 36% por conta da violência acima da média dos homens brasileiros, 15% por conta de provocação por parte das mulheres e 8% por conta de problemas financeiros.

Em contrapartida, conheceu-se também que o porquê dessas mulheres agredidas não abandonarem seus agressores. A principal razão, com 24% dos casos, é a falta de condições econômicas, seguida da preocupação com os filhos (23%), depois, o medo de serem mortas, 17% das mulheres.

Os menores percentuais ficaram por conta da vergonha de separar ou obrigação de manter o casamento (14%), seguidos pela falta de autoestima (12%) e 8% das mulheres têm vergonha de admitir que são agredidas.

Entretanto, independente das causas, a campanha Violência Sem Rastros vem para conscientizar a sociedade desses números. Só mesmo falando, passando a mensagem, repassando esses dados é que conseguiremos algum resultado.

Mais do que atender as vítimas de agressão, a campanha tem como um de seus principais objetivos, fazer com que a violência não continue sendo velada, escondida e provida de impunidade. É preciso que se dissemine a idéia da denúncia, do protesto e da não omissão.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Onde começa a violência??

Violência Sem Rastros (nome da campanha nacional contra a violência dentro de casa). Será verdade ou ilusão? Será verdade ou ilusão que erastros essa violência realmente vem sem marcas, sem rastros e sem passos?

Até bem pouco tempo, achei que ela estivesse mais embutida e escondida do que parece. Estou olhando para tudo isso que vem acontecendo com muito espanto e incredulidade.

O objetivo desta campanha é informar e divulgar que a violência que acontece entre quatro paredes é mais comum do que se sabe.

Passei por uma experiência, aprendi muito, muitas pessoas se foram, outras chegaram e o meu aprendizado me fez crescer e enxergar uma realidade que as pessoas insitem em camuflar por conta da cobrança da sociedade.
Por isso, decidi estar a frente e abrir caminhos para pessoas que sofrem do mesmo mal. Trata-se de uma urgência, é uma prioridade e de utilidade pública. Sendo assim, não temos muito tempo para burocracias.


Com isso, eu e mais uma equipe de cinco pessoas conscientes resolvemos fazer bom uso do dinheiro para custear essa campanha (sem fins lucrativos). Esta realidade tem incomodado as pessoas, e eu não entendo isso. Porque instituições, ONGs, associações, pessoas "comuns", cidadãos e órgãos competentes que defendem essa idéia são os primeiros agressores. Pois, quando chega alguém de fora, que, simplesmente, quer a união para o fortalecimento e assim mudar o caminho e a direção daquilo que não está funcionando, eles fecham as portas.

São tantos os questionamentos, tantas reuniões, tantos papéis, carimbos, assinaturas e cargos que nunca chegaremos a lugar nenhum. Se reuniões e cargos resolvessem alguma coisa, não estaríamos aqui contando e tratando as barbaridades que acontecem dentro das famílias.

Quanto tempo perdido, quanto egoísmo e ego envolvidos em uma questão tão séria e preocupante. Quem, realmente, precisa de ajuda neste momento são esss instituições, que contam com uma estrutura tão ultrapassada, desencontrada e sem objetivos.

Os projetos ficam no papel, sendo carimbados e assinados por tanta gente com cargos importantes, sempre divulgando seus títulos, mas é só isso. Será que ninguém olhou para tudo isso e não teve a LUCIDEZ de que nada mudará se a ação e a dedicação não forem levadas a frente em um ato de união? Ato esse onde impera o respeito para que todos trabalhem harmoniosamente.